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13/12/2024 09:10

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SC está longe da universalização do saneamento 3w3p12

Por Rodrigo Ferreira

 Publicado 13/12/2024 09:10  – Atualizado 13/12/2024 09:10

  • Cel. César de Assumpção Nunes: falta estrutura nos municípios (Fotos: Filipe Scotti)

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Um estudo do Instituto Trata Brasil mostra que Santa Catarina avançou de forma muito lenta no setor de saneamento básico, especialmente no que se refere ao o ao tratamento de esgoto. De acordo com os dados, seriam necessários cerca de R$ 20 bilhões de investimentos para garantir o cumprimento das metas estabelecidas pela legislação sobre o marco legal do saneamento, aprovada em julho de 2020.
Esse valor representa um investimento de R$ 231 por habitante, por ano, até 2033, considerando o crescimento populacional conforme as projeções do IBGE.
Evolução
Entre 2018 e 2022, a evolução da coleta de esgoto foi de apenas 1,1% ao ano. Nesse ritmo, conforme alertado pela presidente-executiva do Instituto, Luana Siewert Pretto, levaria 55 anos para que o estado atingisse a meta de universalização do o, conforme estabelecido pelo marco legal. O dado mais recente, de 2022, mostra que apenas 29,1% da população catarinense tem o a tratamento de esgoto, enquanto 89,6% da população conta com água tratada.
Esses números foram divulgados na apresentação da Agenda da Água 2025, uma iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de SC (FIESC), realizada na sexta-feira, 6.
Políticas públicas
Para Egídio Antônio Martorano, gerente-executivo de Logística, Meio Ambiente e Sustentabilidade da FIESC, o primeiro o para melhorar a situação é estabelecer políticas públicas estaduais específicas para a questão da água, além de fortalecer as agências reguladoras, os comitês das bacias hidrográficas e os órgãos de Defesa Civil. “Para ampliar o atendimento à população catarinense, é fundamental aprimorar o ambiente jurídico e econômico, melhorar a governança e pensar em modelos que viabilizem investimentos com segurança”, explicou.

Eugênio Martorano: é preciso melhorar a governança
  • Eugênio Martorano: é preciso melhorar a governança (Fotos: Filipe Scotti)


Benefícios
De acordo com o Instituto Trata Brasil, os investimentos em saneamento gerariam benefícios econômicos e sociais adicionais de R$ 14,8 bilhões até 2040. A maior parte desse retorno viria da economia com gastos em saúde (R$ 5,18 bilhões), seguido por R$ 3,1 bilhões no setor de turismo, R$ 1,9 bilhão com valorização imobiliária e R$ 1,8 bilhão proveniente de aumento de renda e produtividade no trabalho. “A cada R$ 1 investido, poderíamos alcançar R$ 5,7 de retorno no longo prazo em SC”, afirmou Luana Siewert Pretto.
Gargalos
Na avaliação do diretor da Secretaria de Proteção e Defesa Civil, Coronel César de Assumpção Nunes, a falta de infraestrutura nos municípios é o maior gargalo. Embora exista uma política clara de responsabilidades e competências, os municípios enfrentam dificuldades com a falta de recursos, estrutura e cultura de proteção. “Apesar de sermos referência no país, a Defesa Civil estadual enfrenta uma realidade preocupante: com a mudança do executivo municipal em 2025, o trabalho de capacitação e mobilização terá que recomeçar do zero. Já estamos nos preparando para treinar e envolver as novas equipes nos municípios”, assinalou.
  • Eugênio Martorano: é preciso melhorar a governança (Filipe Scotti)

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